
Saltar à corda
Conhece algum instrumento mais barato, mais fácil de transportar, divertido e capaz de melhorar a sua forma física que a corda de saltar?
"Saltar à corda" é uma forma de exercício cardiovascular intervalado, com períodos de sforço cardíaco mais fortes alternados com outros mais fracos. Implica um impacto sucessivo no solo e uma intensidade (desgaste calórico) relativamente elevada. Dado que a frequência cardíaca sobe muito rapidamente nos primeiros minutos de saltos básicos (os mais fáceis), aconselhamos que aumente gradualmente o tempo dos saltos contínuos, começando por um período curto de 1 minuto. À medida que a sua condição física evoluir, aumente o número de saltos, acrescentando padrões mais complexos, podendo manter o movimento contínuo ou intervalado.
Quais os benefícios?
Esta actividade melhora a sua agilidade, ajuda-o a "queimar" calorias e contribuí para fortalecer os músculos das nádegas (glúteos), coxas e pernas. Ao mesmo tempo exige contracção dos abdominais, músculos extensores da coluna, peitorais e ombros. Para além de ser um instrumento barato é fácil de aprender e pode ser realizado em qualquer lado.
Quem deve "saltar à corda"?
Saltar à corda durante um longo período de tempo é um exercício intenso e mais adequado a indivíduos bem treinados (avançados). Os principiantes podem alternar intervalos curtos de saltos com marcha no lugar para permitir uma adaptação gradual à actividade. Uma vez que este é um exercício de alto-impacto não deve ser praticado por indivíduos com problemas articulares graves nos membros inferiores e/ou coluna.
De que precisa?
Uma corda de saltar, sapatos que absorvam os impactos no solo (evitando assim problemas na coluna ou nas articulações das pernas) e um espaço livre de obstáculos.
Não esqueça!
Os conselhos que se seguem visam tornar esta actividade segura, eficaz e, por isso, mais divertida:
Comece devagar e alterne períodos de saltos marcha.
Nos períodos de repouso, alterne a marcha com agachamentos para manter o trabalho cardiovascular dentro da sua zona alvo de treino.
Sinta que as articulações dos tornozelos e joelhos flectem durante o apoio no solo e o tronco mantém um alinhamento correcto.
Mantenha os braços baixos, junto ao tronco, realizando o movimento da corda a partir do antebraço e pulso.
Quando estiver a ensaiar um novo salto, não use a corda. Pratique-o, primeiro, sem corda para poder "apanhar" o ritmo do salto.
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